Relembre a História

Sérgio Redó e Vadão do Jegue presidiário no Carandiru destroem a moral da Associação Paulista de Imprensa!

Empossado diretor na Associação Paulista de Imprensa (A.P.I.), pelo pseudopresidente Sérgio de Azevedo Redó, o folclórico e surreal Vadão do Jegue do Dente de Ouro –, ele faz dupla com um jumento presidiário, o Vadico –, era a pá de cal que faltava para enterrar a credibilidade da instituição criada em 1933 para ser “A Casa do Jornalista”. Assim como Redó, Vadão possui carteira da OAB/SP, mas ambos têm na advocacia e no jornalismo a mesma credibilidade de uma nota de três reais

Na Era Redó a A.P.I. abrigou partido político, casa de massagem e brechó. Só falta  abrigar agora uma estrebaria

Não satisfeito em praticar toda a sorte de falcatruas para se perpetuar no comando da Associação Paulista de Imprensa (A.P.I.), a fim de continuar se autopromovendo à custa da entidade, o advogado Sérgio de Azevedo Redó agora se supera na maracutaia. O novo cambalacho, pelo seu absurdo, ultrapassa os limites da tolerabilidade.

Julgando que velhacaria pouca é bobagem, Sérgio Redó criou na A.P.I. uma inusitada Diretoria de Jornalismo Policial, e empossou como seu vice-presidente diretor o Vadão do Jegue do Dente de Ouro – uma figura hilária, cuja missão principal é brigar na Justiça para tentar soltar da cadeia o jegue Vadico, com quem mantém uma relação íntima, preso no Carandiru de Santana a mais de três anos, onde ocupa a cela número nove.

Além de serem colegas de profissão, Redó e Vadão do Jegue do Dente de Ouro tem muito mais coisas em comum, a começar pelo samba do crioulo doido que os dois fazem nas tresloucadas atitudes que tomam. O pseudopresidente da A.P.I., por exemplo, informa no diploma entregue a Vadão que ele foi empossado vice-presidente diretor de Jornalismo Policial.

Já no convite que Redó enviou aos associados chamando-os para participar de um evento organizado pelo mais jocoso diretor Apiano, Vadão do Jegue é identificado como vice-presidente diretor de Jornalismo Investigativo. Vadão, por sua vez, não tem certeza nem do lugar onde nasceu. Numa ocasião declara ser natural de Jequié, na Bahia. Em outra, alega ter nascido em Araçatuba, no interior paulista.

Entre todas as falcatruas perpetradas por Sérgio Redó na A.P.I., talvez a pior tenha sido essa: colocar um cidadão bizarro, que mantém uma relação obscura com um jegue, para ser vice-presidente de uma insólita recém-criada Diretoria de Jornalismo Policial; ou seria de Jornalismo Investigativo? O fato é que o pseudopresidente e pseudojornalista tanto aprontou que conseguiu destruir a identidade da quase centenária Associação Paulista de Imprensa.

 

Vice-presidente da A.P.I. preso algemado ao jegue

Em entrevista concedida a Roberto Homem e publicada no blog “Sem Leriado”, em abril de 2006, Vadão do Jegue do Dente de Ouro conta histórias cabulosas sobre a relação íntima que mantém com o asno, a exemplo de ter sido detido algemado ao jumento, porque o animal teria feito suas necessidades fisiológicas em frente ao Hotel Hilton, na Praça da República. “A PM algemou eu e o jegue juntos e fomos levados no porta-malas de um Fiorino para o 4º DP, na Consolação”. (sic)

Essa prisão foi a primeira das 12 detenções que o jegue do vice-presidente diretor da A.P.I., recém-empossado por Sérgio Redó, sofreu em São Paulo. Vadão conta que o asno foi torturado por um policial e que por isso teve de fazer exame de corpo de delito, que teria sido realizado no hospital da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo Vadão, a perícia médica da USP constatou uma lesão grave no jegue e uma sindicância foi aberta para apurar o caso. O Hotel Hilton, onde o animal foi preso, não ficou impune também. O vice-presidente diretor da A.P.I. informa que o estabelecimento foi fechado graças a uma praga rogada pelo jumento Vadico.

O jegue foi preso pela segunda vez fazendo boca de urna, na eleição de 1992, quando foi levado para o 14º DP, no bairro de Pinheiros, onde teria perdido o dente de ouro que pesava 25 gramas, arrancado com alicate por um policial.

Vadão conta que essa tortura resultou em mais um exame de corpo de delito no jegue. O animal foi transferido para o Centro de Detenção Provisória do Carandiru, mas foi colocado em liberdade com um Mandado de Segurança expedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. “A juíza que deu ganho de causa pro jegue posteriormente foi promovida a desembargadora”, acrescenta Vadão na entrevista que deu ao blog “Sem Leriado”.

 

Diretor da A.P.I. salta de paraquedas com o jegue

                      Lema de Vadão: “Madrugador como galo, trabalhador como jegue, fiel como cão”

O folclórico vice-presidente diretor da A.P.I. conta que uma das prisões ocorreu em 1994, quando ele saltou de paraquedas agarrado ao jegue no Anhembi, em São Paulo. A proeza teria sido um sucesso não fosse o aparecimento de uma delegada, de minissaia – frisa Vadão –; que os esperava quando eles pisaram o solo e que deu voz de prisão ao jegue e a ele.

Vadão conta que tentou explicar à delegada das pernas de fora que Rui Barbosa era seu antepassado, mas não adiantou. Vadão do Jegue do Dente de Ouro foi levado com o parceiro de aventura para a delegacia de Casa Verde. O crime teria sido periclitação (colocar alguém em perigo), e importunação do sossego público.

Segundo Vadão, o jegue Vadico foi preso novamente quando cruzava com a companheira, a égua Xuxa-Catarina, embaixo de uma parreira. O fato é que o jegue Vadico, que já foi detido por assédio sexual depois de pegar duas éguas no Sumaré, encontra-se preso no Carandiru de Santana a mais de três anos, e sem direito a visita íntima.

Pelo o que conta o vice-presidente da A.P.I. sobre o seu parceiro Vadico, não deve ser fácil para o jegue ficar preso no Carandiru. Afinal, trata-se de um asno intelectualizado, poliglota e cosmopolita. Segundo Vadão, o jegue fala inglês e conhece vários países, a exemplo do México, Estados Unidos, Bolívia.

 

Vadão quer suíte de casal para jegue no Jockey Club de São Paulo

Em 2013, o novo vice-presidente da A.P.I., recém-empossado por Sérgio Redó, tentou conseguir na Justiça uma suíte de casal no Jockey Club de São Paulo para o jegue Vadico desfrutar de uma noite de amor com a companheira, a égua Xuxa-Catarina, também presa no Carandiru. Ele reclama da demora da Justiça em atender a esse pedido, e também o pedido de colocar o jegue em liberdade.

Quem sabe agora que é vice-presidente de uma diretoria da A.P.I., e integra a cúpula de Sérgio Redó, Vadão do Jegue do Dente de Ouro consegue a tão sonhada liberdade do polêmico jegue Vadico e da égua Xuxa-Catarina? O jumento já sofreu muito, ele conta. Além de ser um fora da lei, com 12 prisões nas costas, Vadico foi vítima até de sequestro, quando Vadão teve de pagar R$ 5 mil reais de resgate aos sequestradores.

Provavelmente, o advogado Sérgio Redó não vai negar ajuda a alguém de seu staff, como é o caso de Vadão, na briga judicial do vice-presidente da A.P.I. em prol do seu jegue. Até porque não se trata de um jumento qualquer. Além de intelectual, poliglota, cosmopolitano e paraquedista; o jegue tem agora o seu parceiro presidindo uma diretoria da A.P.I., ao lado de Sérgio Redó.

Vadão deve contar receber o apoio de Redó também para conseguir a visita íntima do jegue e ainda a liberdade do animal e de sua amada égua. Afinal, o novo vice-presidente diretor da Associação Paulista de Imprensa tem planos ousados para realizar com o parceiro asno. Dentre eles, Vadão e Vadico pretendem saltar de paraquedas novamente. Está quase tudo pronto para a aventura e Vadão revela que já ganhou até um paraquedas de presente do governo americano. “Vamos ver se eu consigo a liminar para pular com o jegue”, frisa, esperançoso.

 

Quem é o parceiro de Redó que assumiu uma diretoria na A.P.I.?

É improdutivo tentar checar a veracidade das histórias contadas por Vadão do Jegue do Dente de Ouro, como é perda de tempo também procurar saber quando ele atravessa a tênue linha que separa a fantasia do mundo real. Uma coisa é certa: o novo vice-presidente diretor da A.P.I., que tem como nome de batismo Oswaldo Martins de Oliveira, é uma incógnita, o que combina muito bem com a obscura era Redó na Associação Paulista de Imprensa.

Ao blog “Sem Leriado”, Vadão conta ao jornalista Roberto Homem que fugiu do Brasil para os Estados Unidos montado num jegue. Em outra entrevista afirma que foi para os EUA quando era jogador de futebol pela Portuguesa.

Vadão conta ter vivido muito bem na América (sic) e que conheceu grandes estadistas, a exemplo do ex-presidente Ronald Reagan, Edward Kennedy e Tom Bradley, que Vadão conta ter ajudado a eleger prefeito de Los Angeles. “Ronald Reagan bateu até continência pra mim”, orgulha-se Vadão.

Nos Estados Unidos Vadão teria sido professor de fisioterapia em universidades, ensinou o filho de Pelé a jogar futebol e elegeu um índio ao Senado americano fazendo a campanha eleitoral em cima de um pônei. Vadão diz que juntou uma fortuna de mais de 300 milhões de dólares trabalhando como guarda de segurança do Norton Simon Museu.

Fato curioso é que o novo vice-presidente da A.P.I. não se decide nem sobre o lugar onde nasceu. Na entrevista ao blog “Sem Leriado”, disse que nasceu em Jequié, na Bahia. Em outra entrevista, alega ser de Araçatuba, cidade do interior paulista.

Os Apianos não devem estranhar se em algum momento encontrar na porta da moribunda entidade algum vice-presidente empossado na era Sérgio Redó tentando acertar pedra em avião. Não deve ser da imprensa, mas “há de ser tudo da lei”, como dizia Raul Seixas, o eterno maluco beleza. 

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