A Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística fez-se presente no XXXIII Encontro Monárquico Nacional pela pessoa do presidente da instituição, o grão-colar do Sodalício Internacional, dom Galdino Cocchiaro
Monarquistas apresentam propostas capazes de reorganizar o Brasil em tempo recorde
O Rio de Janeiro sediou no último dia 15 de julho, em solenidade ocorrida no Windsor Flórida Hotel, no bairro do Flamengo, o XXXIII Encontro Monárquico Nacional, quando recebeu personagens marcantes da história do Brasil. O evento, fundamentado no tema “Continuidade: eis a nossa grande força!”, discorreu os problemas da Nação, apresentou soluções para resolvê-los, e reuniu membros da Família Imperial Brasileira, veteranos e jovens monarquistas de todo o País.
A temática foi debatida na sucessão do Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança – Chefe da Casa Imperial do Brasil de 1981 até seu falecimento, em 2022 -, por seus irmãos e sobrinho, os Príncipes Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil; Dom Antônio de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do País, e Dom Rafael de Orleans e Bragança, Príncipe do Grão-Pará.
Nesta foto vê-se o príncipe Dom Antônio Maria João Rafael Miguel de Orleans e Bragança, acompanhado da mulher, a princesa Crhistine De Ligne de Orleans e Bragança; à direita, comendadora Janice de Souza Farias e dom Galdino Cocchiaro, Grão-Colar do Sodalício Internacional Heráldico, presidente nacional da Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística e vice-presidente da Associação Paulista de Imprensa (A.P.I.).
Propostas da Monarquia para o Brasil
A página da Casa Imperial do Brasil na web (https://monarquia.org.br/#) divulga as propostas básicas a serem criadas pela Monarquia, caso o sistema seja reimplantado no Brasil – ele imperou no País de 1822 até 1889, quando foi proclamada a República –, mas muita gente hoje deseja a volta do regime, revelam pesquisas sobre o tema.
Dentre as sugestões destaca-se a restauração da Monarquia nas linhas gerais da Constituição de 25 de março de 1824, quando far-se-iam as necessárias adaptações à atual realidade brasileira. A família voltaria a ser eficazmente protegida, por ser ela a célula-mãe da sociedade e fundamento da Civilização Cristã.
Com a Monarquia reimplantada no Brasil, haverá um Poder Moderador como atribuição do Imperador. O Poder Executivo será exercido por meio do Primeiro Ministro, integradamente com os demais membros do Gabinete, todos de confiança do Imperador e do Parlamento. O País terá um Legislativo bicameral, constituído de Senado e Câmara dos Deputados, eleito por sufrágio universal.
Duas das propostas monárquicas que merecem destaque são a ampliação da autonomia dos municípios, dentro da organização política dos estados, e a manutenção, no que diz respeito ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, das condições de independência dos respectivos membros: vitaliciedade, irremovibilidade e irredutibilidade dos vencimentos.
A criação do Conselho de Estado também vale ressaltar, pois a sua formação seria composta por membros escolhidos pelo Imperador, dentre as figuras exponenciais dos vários setores da vida nacional. Os plebiscitos seriam uma prática constante no regime monárquico, para fazer prevalecer o direito fundamental – ou seria inaugurá-lo? – da agonizante Constituição Federal, que reza: “Todo o poder emana do povo e para o povo…”
Quem desejar conhecer mais sobre a Monarquia e suas propostas para o Brasil, basta acessar a página da Casa Imperial na internet. Ou ainda adquirir o livro “Tudo o que você precisa saber sobre a Monarquia” – (Editora PHVox) –, do escritor Armando Alexandre dos Santos, lançado em 14 de maio deste ano. O autor já é bastante conhecido do público pró-monarquista pela quantidade e qualidade de livros publicados sobre tais temas.